sábado, 27 de julho de 2013

O Cristo é Pop

Sim, ele chegou. Arrastou multidões, promoveu a idolatria, deixou sua mensagem. Era preciso, afinal de contas, já faz um tempo que as ideias que ele defende estavam caindo no esquecimento de muitos.

Mas aí veio o grande e épico momento: a encenação! Quase perfeita. Levaram a cruz, mas se esqueceram do Crucificado. Ele morreu, disseram, mas no final, não houve tempo para ressuscitá-Lo... não... tinha uma senhora.

Ele chegou, discursou de acordo com o script previamente estudado. Comoveu a todos os que estavam atentos. Todos buscam a verdade, mas a verdade não foi contada de um todo. Sempre há um contexto fora do texto. Não gostam do livro...

Ele está aí, agradando a maioria, levando aos prantos aqueles que nunca adoram. Todos gostam dele, ele é um sucesso!

Ele se vai amanhã... o que ficará? Levará consigo a fé dos romeiros? Mudará o rumo da história? Criará um novo e vivo caminho? Sabemos que não.

Não se engane. Tocar no homem é mais fácil do que atingir o Deus. O toque divino exige mudanças, transformações, meias-voltas. É necessário um auto-exame e um recomeço constante para não errar o alvo. Deus é exclusivista e tem ciúmes. Gosta dos que andam em sinceridade de coração e que amam tudo aquilo que Ele ama.

Quando Ele voltar (e não tarda), não precisará de helicópteros, nem carros, nem ensaios. Virá anunciado por trombetas, rasgará o céu de um lado a outro e julgará toda obra do homem.

Oro sinceramente para que os jovens, quando se decepcionarem com o dia de amanhã (e é certo que irão) e não tiverem mais seu pop star desfilando pelas ruas, não desistam de buscar. Antes, porém, que busquem a Quem de direito merece toda devoção, toda adoração, todo esforço de deslocamento. Que os jovens desse mundão se arrependam e mudem suas mentes. Que finalmente entendam que só há um caminho, uma verdade e uma vida, e esse é Jesus.